Somos mamíferos e desde o nascimento nos orientamos pelo vínculo afetivo mediado inicialmente pela amamentação. Assim, amor e nutrição acham-se interrelacionados. Carinho,amparo, segurança na sua origem estão ligados ao ato de ser alimentado pelo seio materno, amor que possibilita a sobrevivência. Gradativamente associamos a sensação agradável da saciedade com o alívio das angustias e tensões. É fácil compreender como surgem os comportamentos alimentares automáticos e não conscientes. Em outras palavras, são tentativas e dar continuidade a sensações de prazer, anestesiado o sofrimento. Somado a isto está o estilo alimentar da família e da cultura, que molda as preferências e continua a reforçar o papel redutor das tensões, oferecendo o vínculo socializante. Muitas vezes a conseqüência é que a pessoa engorda pela escolha alimentar equivocada. Assim, o que no início era uma estratégia para gerar satisfação, transformou-se em mais um fator de conflito. Por engordar passa a evitar várias formas de convivência prazerosas, diminuindo as atividades físicas e aumentando a solidão. Desta forma, instala-se um ciclo vicioso: come sem sentir fome, sente-se culpada, come mais para aliviar a dor e assim por diante.
Nas orientações nutricionais que visam apenas o emagrecimento, muitas vezes a pessoa sabe o que deve comer e o que deve evitar, mas algo mais forte a impede de praticar a dieta. Portanto, uma proposta de reeducação alimentar exitosa deverá contemplar não somente o emagrecimento, mas também o encontro da consciência nutricional de si mesmo.
A estratégia
Descubra o seu peso ideal.
É preciso ter paciência, você está num processo.
Beba pelo menos dois litros por dia.
Encontre alguma atividade que lhe dê prazer.
Não faça dietas restritivas.
Conheça o seu corpo e suas necessidades.
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